segunda-feira, 7 de maio de 2012

CULTO DE EDIFICAÇÃO CRISTÃ Nº 3 - 31/01/2012



UMA INTRODUÇÃO ÀS DOUTRINAS BÁSICAS DA FÉ CRISTÃ





BIBLIOLOGIA Nº 3 - A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS





INTRODUÇÃO

Não existe nenhuma dúvida quanto à inspiração da Bíblia. "Toda a Escritura é divinamente inspirada" (literalmente: "é dada pelo sopro de Deus"), declara Paulo. (II Tm. 3:16.) "Porque a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum", escreve Pedro, "mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (II Pe 1:21).

Assim define Webster a inspiração: "A influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre a mente humana, pela qual os profetas, apóstolos e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro."

A Inspiração das Escrituras é definida assim:

1. Divina e não apenas humana.


O modernista identifica a inspiração das Escrituras Sagradas com o mesmo esclarecimento espiritual e sabedoria de que foram dotados tais homens como: Platão, Sócrates, Browning, Shakespeare e outros gênios do mundo literário, filosófico e religioso. A inspiração, dessa forma, seria considerada apenas uma coisa puramente natural. Essa teoria rouba à palavra inspiração todo o seu significado e não combina, em absoluto, com o caráter sobrenatural e único da Bíblia.

2. Única e não comum.


Alguns confundem a inspiração com o esclarecimento. Refere-se à influência do Espírito Santo, comum a todos os cristãos, influência que os ajuda a compreender as coisas de Deus. (1 Cor. 2:4; Mat. 16:17.) Quando os homens piedosos da antiguidade meditavam em Deus, o Espírito Divino vivificava essa faculdade, dando-lhes esclarecimentos dos mistérios divinos.

Notemos duas diferenças especificas entre o esclarecimento e a inspiração:

Este ponto de vista admite a graduação, enquanto a inspiração não admite graduação alguma. Varia de pessoa para pessoa o grau de esclarecimento, mas no caso da inspiração, no sentido bíblico, a pessoa ou recebeu ou não recebeu a inspiração.

3. Viva e não mecânica.


A inspiração não significa ditado, no sentido de que os escritores fossem passivos, sem que tomassem parte as suas faculdades no registro da mensagem, embora sejam algumas porções das Escrituras ditadas, como por exemplo os Dez Mandamentos e a Oração Dominical. A própria palavra inspiração exclui o sentido de ação meramente mecânica, e a ação mecânica exclui qualquer sentido de inspiração. Deus não falou pelos homens como quem fala por um alto falante. Antes seu Divino Espírito usou as suas faculdades mentais, produzindo desta maneira uma mensagem perfeitamente divina, e que, ao mesmo tempo, conservasse os traços da personalidade do autor.

4. Completa e não somente parcial.


Segundo a teoria da inspiração parcial, os escritores seriam preservados do erro em questões necessárias à salvação dos homens, mas não em outras matérias como sejam: história, ciência, cronologia e outras semelhantes. Portanto, segundo essa opinião, seria mais correto dizer que "A Bíblia contém a Palavra, em lugar de dizer que é a Palavra de Deus".

5. Verbal e não apenas de conceitos.


Segundo outra teoria, Deus inspirou os pensamentos mas não as palavras dos escritores. Isto é, Deus inspirou os homens, e deixou ao critério deles a seleção das palavras e das expressões. Mas a ênfase bíblica não está nos homens inspirados, mas sim nas palavras inspiradas. "Havendo antigamente falado aos pais pelos profetas" (Heb. 1:1). "Homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). Por exemplo, os Dez Mandamentos foram revelados, e Moisés foi inspirado ao registrá-los no Pentateuco.





Pr. João Germano – 9927-8589 – ogermany@ig.com.br

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