segunda-feira, 7 de maio de 2012

CULTO DE EDIFICAÇÃO CRISTÃ Nº 2 - 24/01/2012




UMA INTRODUÇÃO ÀS DOUTRINAS BÁSICAS DA FÉ CRISTÃ



BIBLIOLOGIA - A VERACIDADE E A CREDIBILIDADE DAS

                                ESCRITURAS

DEFINIÇÃO: Um livro tem credibilidade se relatou veridicamente os assuntos como aconteceram ou como eles são; e quando seu texto atual concorda com o escrito original.

CREDIBILIDADE DO ANTIGO TESTAMENTO É ESTABELECIDA POR TRÊS FATOS:

1) Autenticado por Jesus Cristo: Cristo recebeu o A.T. como relato verídico. Ele endossou grande número de ensinamentos do A.T., como, por exemplo: A criação do universo por Deus (Mc.3:19), a criação do homem (Mt.19:4,5), a existência de Satanás (Jo.8:44), o dilúvio (Lc.17:26,27), a destruição de Sodoma e Gomorra (Lc.17:28-30), a revelação de Deus a Moisés na sarça (Mc.12:26), a dádiva do maná (Jo.6:32), a experiência de Jonas dentro do grande peixe (Mt.12:39,40). Como Jesus era Deus manifesto em carne, Ele conhecia os fatos, e não podia se acomodar a idéias errôneas, e, ao mesmo tempo ser honesto.

2) Prova Arqueológica e Histórica:

a) Arqueológica:

O Épico de Gigamés (tanto o sumério como o babilônico) dão provas de que o evento de fato ocorreu. Os tabletes do Dilúvio foram escavados em Nínive, por H. Passan (1835), da biblioteca de Assurbanipal (669-626 a.C.) e oferecem o paralelo extrabíblico mais contudente de qualquer evento bíblico, incluindo até as aves enviadas do navio pelo Noé babilônico (Ut-hapistim).

Os tabletes de Nuzi esclarecem costumes patriarcais como adoção, casamento, direitos do primogênito, os terafins (ídolos do lar) e muitos outros detalhes de cor local. As Cartas de Mari do Tell El Hariri, no Médio Eufrates, descobertas em 1933, também ilustram esse período, bem como o Código de Hamurabi, de 1700 a.C., descoberto em 1901.

Um excelente paralelo arqueológico é a escultura sobre uma tumba de c. 1900 a.C., em Beni Hasan, mostrando a entrada de um grupo de semitas no Egito. O que confirma o fato de Israel ter vivido no Egito, como escravo, e ter sido liberto.

Muitas outras confirmações da veracidade dos relatos das Escrituras poderiam ser apresentados, mas esses são suficientes para confirmarem a veracidade das Escrituras.

b) Histórica: A história fornece muitas provas da exatidão das descrições bíblicas. Sabe-se que Salmanezer IV sitiou a cidade de Samaria, mas o rei da Assíria, que sabemos ter sido Sargom II, carregou o povo para a Síria (II Rs.17:3-6). A história mostra que ele reinou de 722-705 a.C. Ele é mencionado pelo nome apenas uma vez na Bíblia (Is.20:1). Nem Beltsazar (Dn.5), nem Dario, o Medo (Dn.6) são mais considerados como personagens fictícios.

3) As Escrituras possuem Integridade:

a) Integridade Topográfica e Geográfica: As descobertas arqueológicas provam que os povos, línguas, os lugares e os eventos mencionados nas Escrituras são encontrados justamente onde as Escrituras os localizam, no local exato e sob as circunstâncias geográficas exatas descritas na Bíblia.

b) Integridade Etnológica ou Racial: Todas as afirmações bíblicas sobre raças tem sido demonstrada como corretas com os fatos etnológicos revelados pela arqueologia.

c) Integridade Cronológica: A identificação bíblica de povos, lugares e acontecimentos com o período de sua ocorrência é corroborada pela cronologia síria e pelos fatos revelados pela arqueologia.

d) Integridade Histórica: O registro dos nomes e títulos dos reis está em harmonia perfeita com os registros seculares, conforme demonstrados por descobertas arqueológicas.

e) Integridade Canônica: A aceitação pela igreja em toda a era cristã, dos livros incluídos nas Escrituras que hoje possuímos, representa o endosso de sua integridade. Exemplares do A.T. e do N.T. impressos em 1488 e 1516 d.C., concordam com os exemplares atuais. Portanto a Bíblia como a possuímos hoje, já existia há 400 anos passados.
Pr. João Germano – 9927-8589 – ogermany@ig.com.br

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